terça-feira, 26 de julho de 2011

O lado negro de um moribundo bebum

A merda de sentar todo o dia numa mesma mesa de escritório é que você podia se deparar com Sonja. Ela falava mecanicamente. "Por favor, sr. Dusquene, o senhor poderia agregar essas planilhas de auxílio doença às que o senhor já tem para calcular?". "Tudo bem, Sonja, coloque". "O quê?". "Coloque do lado desse monte aí na sua frente". "Gostaria, por obséquio, que o senhor desse prioridade a essas planilhas, porque são de funcionários nossos". Ergui os olhos. "Sonja, aqui não tem como passar a fila", falei consciencioso. Ela encheu o peito. "Senhor Dusquene, o senhor é um funcionário exemplar. Realmente exemplar". "É, Sonja, eu procuro ser. Que tal almoçarmos hoje, hein?". Sonja tinha belas tetas e pernas e um traseiro que deveria aguentar bem o mangalho. Ela topou.

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