habito um
lugar onde poucos vão,
um lugar áspero, férreo,
arenoso e solar,
onde planta alguma
resiste ao contato
do que sou
este lugar
está em mim,
e eu me reconheço nele
a mente trabalha
as ansiedades dos dias,
de vinho tinto barato, da borra
no copo americano,
e eu vejo em mim
a loucura em
face aberta,
delirante, bela, crua,
a me chamar
nenhum
nem um
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