sábado, 18 de dezembro de 2010

O que tenho na estante e que impressiona

Minha estante é quase vazia. Já li os livros de que precisava. Nunca li os contemporâneos. Poucos escritores de hoje prestam, de fato. Já a literatura sul-americana tem muita latinidad. Algo que eu não tenho e nem quero ter contato jamais. De uma vez por todas. Não sou irmão de ninguém.

Sou esquivo por natureza. Não tenho amigos. E me orgulho disso. Digo isso sem qualquer ressentimento, mas como uma constatação salutar. Meu temperamento me torna muito crítico de tudo e todos. Não tolero livros de literatos ou de escritores profissionais . São merda pura.

Fodam-se os clássicos! Os chamados volumes que todos deveriam ler antes de morrer. .

Em minha estante só tenho Kerouac, Ginsberg, Fante e Bukowski.

Para que outros?

É isso aí

Otto Dusquene, na madrugada


P.S.:

Cada vez que conheço mais as pessoas, mais sinto engulho.

Cinismo não é defeito, é sobrevivência.

Sou uma pessoa de fácil convívio, desde que não falem comigo.

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