a fé que os anima não é de modo algum a minha
as ruas estão cheias dos imbecis de sempre
sustentando vidas ordinárias
seus rostos crus são a prova viva
de que algo vai mal, muito mal
em tudo
mulheres pavorosas saem à caça
sem qualquer possibilidade de êxito
moscas sorvem em bordas de copos
restos de saliva e cerveja
o lugar rescende
aberto
antes que a noite termine
até o fantasma do velho Janso
chega, senta, ri e pergunta:
“o que há de novo, filho?”
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