"sente estes calos..."
"eu não vou encostar nesses calos..."
"por que? tem nojo?"
olhei para as grossas mãos de Seymour.
"isso não são mãos. são bate-estacas. bigornas enferrujadas".
Seymour sorriu.
"estas mãos, Dusquene", levantou-as, "já fizeram o certo e o errado".
"acredito. mas agora estão um pouco gastas".
"é", Seymour observou-as mais de perto.
"qualquer hora despencam e você nem perceberá".
Seymour olhou-as mais próximo ainda.
"é, talvez precisem de um daqueles hidratantes..."
desta vez quem riu fui eu.
"é, por aí".
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