estamos unidos
na mesma enfermidade,
e nos esforçamos para
aparentar normalidade,
enchendo nossas
grandes bolas de merda
de inveja e vaidade
escolhemos carros,
gravatas, paletós,
geladeira, mega TV,
cama miraculosa,
mas não podemos escolher
como viver
e segue a humanidade,
na monocórdia cantoria,
projetando medos nas
esfinges
das vitrines,
turbilhionando
altas esferas e granas e
tramoias
na espectativa de ter
mais,
para viver somente o
possível
script projetado
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