“Você quer me matar, Dusquene”.
”Só quero que você se acalme, Marion. A enfermeira já vem. Cadê a droga da enfermeira?”
“Eu vou sair dessa maca”.
“O caralho que vai. Espere”.
“O que é isso? Você me empurrou. Você realmente quer me matar”.
“Porra, fique quieta um pouco. Cadê a enfermeira? Alguém, que seja...”
“Gina ele quer me matar! Gina, não me deixe só com esse homem! Gina! Gina!”.
“São 2 e 40 da madrugada. Vai acordar todo o hospital...”
“Gina! Giiinnaaaa! Giiiiiiiinaaaaaaaa!”
Uma enfermeira entrou no quarto, afoita.
“Quer dizer... O chamado pelo aparelho vocês não atendem, mas é só começarem os berros e logo correm...”.
“Que tem ela?”.
“Está alucinando devido a uma infecção”.
“Huum... Acalme-se, OK. Está tudo bem”.
“Você chamou sua amante, Dusquene. Estão de conluio para me envenenar”.
Não aguentei.
“Confesso ser uma das opções sobre a mesa”.
Marion arregalou os olhos e sussurrou para a enfermeira:
“Não lhe disse, Gina, estão todos combinados”.
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