Eu via Sondra Coxmoney levantar a bunda da cadeira e algo em mim se erguia também. Aquela mulher era um assombro, o ideal de qualquer homem. E estava ali, à mão. Eu adorava suas saias justas, seus peitos, suas pernas, tudo nela era SEXO, do mais alto nível, se é que isso existe.
"Sondra, você me mata um dia desses...", eu brincava e piscava.
Ela ria. Eu também. E assim ia.
Até que um dia eu não aguentei mais.
"Que tal uma escapada na hora do almoço".
"Não posso, Otto, já tenho compromisso".
"Fica para outra vez".
"É, quem sabe?".
Ela encheu a garrafa no bebedouro, sorriu e saiu rebolando sua anca de égua. Eu fiquei ali, vendo aquilo, parado, com a vara querendo romper a cueca.
Deu a hora do almoço. Eu sai. Segui pela galeria até o restaurante a quilo mais próximo. Dez metros à minha frente vi Sondra andando, presa na cintura de uma loura. Pareciam se divertir bastante.
É, Dusquene, não se pode ter tudo na vida, nem Sondra.
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