segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tédio, essa enguia

Eu não escrevo para você, camarada. Eu escrevo para mim. Para algo fazer sentido, um pouco pelo menos. Para não morrer de tédio, essa enguia, e poder suportar o ramerrão. O baque cotidiano.

Distraio-me com o jogo. Mas os números não colaboram. Mudo o esquema, e nada. Tenho uns 30 esquemas no bolso. Vou variando. Mas as bolas não cooperam. Estão combinadas para me foder, e a você também, se você joga. Se cuide.

É uma merda. Outro dia cinza, sem o horroroso brilho no plexo solar.

É, bem, ainda estamos vivos. Um pouco.

Dusquene

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