Slim me contou essa história:
A filha do rei adoeceu. Uma doença incomum, letal. O rei consultou os magos do reino à procura de uma cura para aquele mal. Um deles olhou a jovem princesa inconsciente em seu leito (huum... belas tetas... bem, mas isso não faz parte do negócio) e disse ao rei: "Esse mal só tem cura se a moça se cobrir com a camisa usada pelo homem mais feliz do mundo". Então, o rei perguntou aonde poderia achar o tal homem. O mago não soube dizer.
O rei vestiu-se como um andarilho e saiu cavalgando em desespero, subindo e descendo colinas, serras, montanhas, rompendo vales, até que, no fundo de um desses vales, ouviu uma risada. A gargalhada de um sujeito feliz. Ele foi entrando na mata e topou, numa clareira, com um lenhador, que golpeava toras de madeira com o seu machado. O homem gargalhava de chorar, com três ou quatro crianças, brincando ao seu redor, a uma distância segura dos golpes.
O rei aproximou-se e perguntou ao homem, que usava apenas um jeans surrado (a história não é tão antiga assim e as tetas da princesa realmente eram ótimas), porque ele estava tão feliz, em meio àquele trabalho árduo ao sol. "Ora, meu amigo, faço o que gosto, vivo na natureza, respirando ar puro... Tenho uma mulher maravilhosa, que me serve todas as noites por três vezes, e tenho filhos sadios e robustos como ursos, porque não haveria de ser feliz. Feliz só não: EU SOU O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO!".
O rei quase se ajoelhou de emoção. E perguntou: "O senhor poderia me emprestar uma camisa?". Ao que o lenhador respondeu: "Camisa? Não tenho. Nunca tive. Para quê...", apontando para a paisagem. E sorriu seu riso alegre e bestial.
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