Lane tocou a campainha. Um homem de meia idade atendeu.
- Você é Conwey?
- Sim. O que deseja?
- Você tem algo que pertence a um cliente meu.
- O que poderia ser?
- Uma Máscara...
- Então você veio pegar aquele objeto nefasto.
Black Lane achou que o sujeito estava de gozação.
- Escute, camarada...
- Não, não me entenda mal. Eu preciso que você a leve daqui. Imediatamente.
- Por que?
- Desde que essa peça chegou há duas semanas, meu filho sofreu um acidente de carro, o fundo de minha casa pegou fogo, dois ladrões tentaram roubar as poucas pinturas de valor que tenho, e outras coisas mais. Isso não é só coincidência. Aguarde um momento...
Conwey voltou com a Máscara envolvida em uma flanela de algodão.
- Tome. Livre-se dela. Não quero reembolso.
Lane a pegou, desconfiado.
- Fique tranquilo. Você estará protegido, agora.
----
Black Lane foi até a porta.
Willgston abriu. Era o cliente de Lane que encomendara o arfefato a Mucahill.
- Oh, meu Deus, você a encontrou. Teve dificuldades?
- Muitas. Você agora me deve US 5 mil. Deposite nesta conta até amanhã. Não falhe.
- Pode deixar. O que achou dela? Não é magnífica?
- Para mim isso é uma merda, só. Cuidado com ela.
- Por que?
- Um rosto desses eu não queria ter na minha parede.
Lane entrou no carro e se foi.
Willgston ficou no batente da porta, encarando a Máscara. Agora, com nojo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário