quero beber
um café alucinado naquela mesa,
onde estão os grandes escritores do meu tempo
não,
quero só olhar para eles,
observá-los na sua escrita espontânea
como a luz nos seixos rolantes dos rios, minando verdadeira vida,
não essa mentira estranha que bilhões de livros contam
meu café alucinado
será assim, eterno, mirando a paisagem na grande planície desértica,
antes da criação, no nada profundo, sem Vegas ainda
só quero observar esses
escritores - os que já se foram - e homenageá-los
com o meu sincero e agradável silêncio
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