me vejo
num pátio esverdeado,
mas, antes, em uma casa de paredes
brancas, com vigas à mostra,
um madeirame forte
vejo, junto a outros indivíduos,
num céu tremendamente escuro,
penso ser a lua,
penso no copo de vinho tinto
em minha mão, na garrafa
na mesinha
então, volto, de repente,
ao pátio verde-claro, está frio,
não sei o que faço ali
a cor das paredes
do pátio
me embota os sentidos,
meu estômago revira,
as paredes
são verdes,
e só penso em sair dali
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