e ninguém entrará
e ficará o vazio de alguma coisa
que não houve
e a velha poltrona
defronte à TV
também se cansará
do velho Dusquene de guerra
já a sala mal mobiliada
sentirá a falta daquele corpo
de mulher
macio
como neve
- como acho que seja
olharei na rua, embaixo
o drinque na mão
a cilada no peito
mas ela não virá
ninguém tocará
a campainha
- nem quem eu quero que toque
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