Abri a porta. Na minha frente estava Walker, meu vizinho.
"E aí, Walker?"
"Só vim lhe informar que comprei uma boneca de plástico".
"Como é?".
Walker tinha 55 anos e me encarou com os olhinhos maliciosos.
"Caso cê queira pra alguma coisa".
"Tudo bem, Walker. Se eu precisar bato na sua porta".
"Fiz uns ajustes nela".
Fiquei curioso.
"Que ajustes?".
"Uma boca. A mulher veio sem boca. A merda dessas encomendas pelos Correios. Imagine, Dusquene... Como uma puta paga um boquete sem boca?"
"Realmente é um problema".
"Ela já me pagou sete boquetes desde sexta-feira".
Walker riu, mostrando os dentes amarelados.
"Se precisar, eu e Amber estamos à disposição".
"Se eu precisar, Walker, só vou precisar da Amber".
"Tudo bem, Duc. Tamos aí".
Quando Walker abriu a porta para entrar no 413, vi de relance sua amante estirada no sofá. Era uma loura de belas tetas.
Fechei a porta e volte pro quarto.
Marion dormia na cama.
Uma boa bunda sob os lençóis.
Pensei em fazer alguma coisa com aquilo.
Depois lembrei que Amber era mais ativa.
Marion tinha me agraciado no máximo com uns quatro boquetes na vida.
Já Amber...
Walker era um sujeito de sorte.
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