quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Razão que há de dizer adeus, somente, imunda
"Elfroy, largue essa garrafa agora". "Não, hoje é meu dia de folga". "Sempre é seu dia de folga. Você não trabalha há quatro meses". "Não é que eu não procure. Não tem emprego em lugar algum do país". "Vá se foder! Um país deste tamanho e não tem um mísero emprego para um catador de pulgas que nem você". "Mãe, fale pro seu macho repugnante calar a boca, senão vamos cair no braço". "Vem, seu porco imundo! Vem!". "Parem os dois, já". Mamãe foi pegar mais cerveja para Elfroy e Edmund. Um coçou um pouco o saco. Outro fungou. Ambos aceitaram a birita. Um triste quadro. Espalhado pela América mais baixa.
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